Esta novela evoca os últimos momentos do principado de Orsenna, antes da sua destruição pelo Farghestan, o adversário sempre.
Na sequência de um desgosto de amor, Aldo, um jovem aristocrata do principado de Orsenna deseja deixar esta cidade moribunda. Pede e obtem um posto de observador numa guarnição remota. Reencontra-se na província afastada e costeira do Syrtes. A missão à qual o destinam a sua origem aristocrática e a sua educação, consiste na vigilância da margem do Syrtes. Do outro lado o mar encontra-se o Farghestan, um país incluído no principado de Orsenna e que está em guerra há três séculos. Da margem, Aldo quase apercebe a capital do Farghestan, le port de Rhages.
Por muito tempo, as hostilidades enterraram-se numa espécie de tréguas tácitas. Aldo personifica esta espera. A sua vida na guarnição desenrola-se lentamente, numa atmosfera pesada, entre longos passeios e intermináveis noites na cidade vizinha. Aldo passa os seus dias a sonhar ou a montar a cavalo. Mas nunca chega nada. O seu olhar permanece virado sobre a margem adversa. Tudo provoca nele o aborrecimento e a solidão. Para tentar escapar a este aborrecimento, Aldo consulta os mapas, o que parece assustar outros oficiais. Eles temem que qualquer iniciativa possa quebrar esta trégua incerta. A princesa Vanessa Aldobrandi, jovem mulher que encontra anteriormente à Orsenna, convida-o na sua residência de Maremma.
Durante uma saída em mar, Aldo aproxima-se demasiado perto das costas Farghestan. Vai cruzar a linha fatídica e provocar assim uma ruptura do cessar-fogo tácito e a retoma das hostilidades. Rendendo este desejo, Aldo escolhe inconscientemente o cataclismo antes que a lenta asfixia. Fura assim a película que imobiliza o principado. Orsenna acelera o seu destino para a queda…
Na sequência de um desgosto de amor, Aldo, um jovem aristocrata do principado de Orsenna deseja deixar esta cidade moribunda. Pede e obtem um posto de observador numa guarnição remota. Reencontra-se na província afastada e costeira do Syrtes. A missão à qual o destinam a sua origem aristocrática e a sua educação, consiste na vigilância da margem do Syrtes. Do outro lado o mar encontra-se o Farghestan, um país incluído no principado de Orsenna e que está em guerra há três séculos. Da margem, Aldo quase apercebe a capital do Farghestan, le port de Rhages.
Por muito tempo, as hostilidades enterraram-se numa espécie de tréguas tácitas. Aldo personifica esta espera. A sua vida na guarnição desenrola-se lentamente, numa atmosfera pesada, entre longos passeios e intermináveis noites na cidade vizinha. Aldo passa os seus dias a sonhar ou a montar a cavalo. Mas nunca chega nada. O seu olhar permanece virado sobre a margem adversa. Tudo provoca nele o aborrecimento e a solidão. Para tentar escapar a este aborrecimento, Aldo consulta os mapas, o que parece assustar outros oficiais. Eles temem que qualquer iniciativa possa quebrar esta trégua incerta. A princesa Vanessa Aldobrandi, jovem mulher que encontra anteriormente à Orsenna, convida-o na sua residência de Maremma.
Durante uma saída em mar, Aldo aproxima-se demasiado perto das costas Farghestan. Vai cruzar a linha fatídica e provocar assim uma ruptura do cessar-fogo tácito e a retoma das hostilidades. Rendendo este desejo, Aldo escolhe inconscientemente o cataclismo antes que a lenta asfixia. Fura assim a película que imobiliza o principado. Orsenna acelera o seu destino para a queda…
4 comentários:
Tu és tão culto! Estou sem palavras...
Bem agora é so cultura? Eu fico-me pelo meu dia a dia e por algumas loucuras!
Agora poderão acompanhar as minhas leituras por aqui. Tipo "As leituras de Marcelo Rebelo de Sousa"
Muito bem!Ler alivia a alma e leva-nos a passear por outros sitios e conhecer histórias diferentes e bonitas, por vezes.Aconcelho-te um livro fabuloso que acabei de ler :A sombra do Vento"!Amei.
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