O nadador português David Grachat (S9) terminou hoje na sexta posição a final dos 100 metros livres dos Jogos Paralímpicos Pequim’2008, prova na qual voltou a melhorar o recorde nacional, estabelecido na eliminatória da manhã. Numa prova em que o australiano Matthew Cowdrey nadou para o ouro e para recorde do Mundo (55,30 segundos), Grachat conseguiu o tempo de 57,55, melhorando os 57,93 da eliminatória.
Bem, deixa-me lá aqui divulgar este grandioso feito deste nosso grande nadador, uma vez que não acredito que lhe seja dado grande destaque na imprensa de amanhã (se é que lhe vão dar algum!!!).
Para os nossos meios de comunicação, o mais importante foi o 30º lugar e o 40º lugar dos nossos nadadores olímpicos em agosto!!! Agora um português chegar a uma final paralímpica, cilindrar o anterior recorde nacional e conquistar um brilhante 6º lugar não tem muito valor...
Grande David, eu vou continuar a acompanhar as tuas provas e sei que te irei ver noutra finais, coisa que nenhum dos nossos olímpicos conseguiu...
4 comentários:
Eu diria que a questão aqui não está nos nossos olímpicos, mas na comunicação social que temos.
Espero que, pelo menos, a estação pública faça o seu trabalho, pelo qual todos nós pagamos, e divulgue esta vitória.
Parabéns David!
A comunicação social mostra akilo k a massa ker ver, e a verdade é k a massa não ker ver os jogos paralímpicos, é triste, mas é assim mesmo. E o pouco k passam na tv são resumos curtíssimos, eu ainda não consegui ver uma prova inteira, seja ela de natação, vólei, boccia... E já cá cantam uma medalha de ouro e uma de prata, parabéns!!!!
Para mim, os 2 grandes destaques dos JO foram: o Michael Phelps e aquele que preferia ficar na caminha...Mai nada!
Pois eu prefiro lembrar-me:
da emoção do Nelson a transportar a bandeira, a ganhar, a receber a medalha, a ouvir o hino; da contagiante alegria espontânea da Vanessa depois de cortar a meta.
Também me lembro e sofri com aqueles que tinham aspirações a medalhas e ficaram pelo caminho, como a Telma e a Naide...
Claro que não os conhecia a todos, mas torci por todos, e estar lá já é uma vitória e deve ser motivo de orgulho para eles e para nós.
E acho que se empolou demasiado certas declarações, infelizes sim, mas que não justificam qualquer tipo de crucificação.
Torço por todos, olímpicos e paraolímpicos, não acho que se excluam, pelo contrário.
Claro que conheço muito menos a missão paraolímpica portuguesa, mas isso é, em parte, culpa da comunicação social que não os divulga como devia, em especial da RTP que tem essa obrigação. A massa popular é bastante heterogénea e acredito que uma boa parte quer acompanhar mais a fundo estes jogos e estes atletas.
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